Capítulo 13 | Novel 'Benção do Oficial do Céu'

setembro 03, 2021 0

CAPÍTULO 13 - Roupas Vermelhas como Bordo; Pele Branca como a Neve

Benção do Oficial do Céu






É claro, aquelas eram palavras que ele nunca diria em voz alta. Mas não era surpresa que as expressões de Nan Feng e Fu Yao tivessem mudado tão drasticamente quando comentara sobre as borboletas prateadas. Eles provavelmente já haviam passado por poucas e boas nas mãos do mestre daqueles insetos ao lado dos generais a quem serviam.

“Sua Alteza, H-H-Hua Cheng chegou a fazer algo com o senhor?” Um oficial perguntou, como se Xie Lian deveria ter perdido um braço ou perna.

“Ele não faz nada, realmente, apenas…” O príncipe se deteve.

Apenas o quê? Ele não poderia possivelmente dizer que Hua Cheng havia sequestrado sua liteira, pegado sua mão e o levado para um passeio na floresta.

Xie Lian reorganizou seus pensamentos e disse, “Ele quebrou a formação mágica de Xuan Ji na Montanha Yujun e me guiou até o templo.”

Uma onda de murmúrios se apoderou da multidão.

Depois de um tempo, outro oficial se pronunciou, “O que todos vocês pensam sobre isso?”.

Apenas pelo tom de voz da pessoa, o príncipe podia imaginar como os vários deuses pareciam enquanto sacudiam suas cabeças e olhavam com reprovação.

“Quem sabe?”.

“NINGUÉM SABE O QUE ELE QUER! DEVE ESTAR BRINCANDO CONOSCO!”.

“No que diabos ele está pensando? Ninguém consegue entender aquele Hua Cheng…”

Apesar de Hua Cheng ser irreparavelmente conhecido como a encarnação do próprio diabo, Xie Lian não o achava tão assustador. E desconsiderando aqueles rumores, o deus ainda sentia a obrigação de agradecê-lo por sua ajuda em sua missão no Norte. De qualquer modo, sua primeira tarefa após a ascensão fora cumprida.

Havia sido predeterminado que todos os méritos vindo dos seguidores do Norte em agradecimento pela solução daquele caso seriam creditados em sua conta, mas aquele velho Lorde Oficial estava tão sobrecarregado em pesar pela morte de sua filha que ele não lembrara de recompensar os céus por suas preces até muito depois, e todos os méritos foram desconsiderados. No entanto, depois de um pouco aqui, um tanto ali e muita insistência, Xie Lian de alguma forma conseguiu pagar os oito milhões, oitocentos e oitenta mil méritos que devia.

O príncipe estava finalmente livre de prestações! Sentindo-se leve como uma pluma, Xie Lian decidiu que se focaria agora em ser um bom deus, e seria ótimo se conseguisse conhecer melhor e se tornar amigo de alguns outros oficiais celestes. Apesar da matriz de comunicação estar geralmente calma, sempre se tornava turbulenta quando todos ficavam ocupados. Às vezes, quando um oficial estava se sentindo bem ou havia encontrado algo interessante, compartilhava-se na matriz, sendo recebido com diversos comentários. E mesmo que Xie Lian não reconhecesse todas as vozes, sempre escutava a todos em silêncio. Contudo, ele não podia permanecer sempre invisível! Depois de um tempo, o deus aleatoriamente se juntaria à discussão, falando coisas como:

“Isso é realmente interessante!”.

“Eu li esta encantadora passagem em um pergaminho e pensei em compartilhar com todos.”

“Aqui há uma maneira bem efetiva de curar dores nas costas e nas pernas, achei que deveria partilhar com vocês.”

Infelizmente, todas as vezes que ele tentava dividir aquelas cuidadosamente selecionadas informações com os outros, a matriz ficava muda. Até que, finalmente, Ling Wen não conseguiu aguentar mais e o chamou em privado.

“Sua Alteza, as coisas que o senhor compartilha na rede de comunicação são interessantes, mas mesmo aqueles centenas de anos mais velhos que você não se prestariam a este papel.”

Xie Lian ficou um pouco deprimido com aquele balde de água fria. Ele não era nem tão velho assim, então como havia virado o velhote entre os oficiais celestes que não conseguia se manter por dentro dos tópicos de tendência atuais? Provavelmente, porque ficara fora por muito tempo e sempre viveu uma vida solitária e reclusa, sem se importar com o mundo afora. Dessa forma, aquilo não podia ser evitado, então tudo bem. Ele, assim, desistiu daquele método e ficou menos depressivo.

Mas tinha outro problema. Até agora, não havia nenhum novo templo ou santuário construído para si no reino mortal. Talvez até houvesse, porém os céus não conseguiram encontrá-los, então não havia registros sobre. Mesmo os velhos Lordes da Terra e do Solo tinham santuários. Como um oficial celeste formalmente ascendido — três vezes, por sinal —, não ter templos, ou santuários, ou seguidores era bastante constrangedor. Contudo, por mais vergonhoso que fosse, apenas os outros oficiais pensavam daquela forma. Para o próprio Xie Lian, aquilo pessoalmente não era tão ruim assim.

E certo dia, num ímpeto, ele subitamente pensou “Se ninguém vai me adorar, eu mesmo construirei meu santuário!”.

Ninguém sabia como responder àquilo. 

Que tipo de deus construía seu próprio templo para adorar a si mesmo??? Naquele ponto, aquela história já era pura tragédia.

Porém, não importava. Xie Lian já estava acostumado a ser recebido com um silêncio desagradável quando falava, e achava que se satisfazer daquela forma não era assunto de ninguém mais além de seu. No mínimo, seria conteúdo para mais uma anedota sobre ele. Assim, o príncipe saltou de volta ao reino mortal.

Desta vez, ele pousou em um pequeno vilarejo nas montanhas chamado Puqi[1]

Talvez, ao invés de vilarejo, seria melhor chamar de uma pequena aldeia nas encostas. Com árvores verdes e águas cristalinas, tinha um belo cenário campestre com contínuas extensões de arrozais. Com uma visão tão agradável, Xie Lian pensou consigo mesmo que havia escolhido um bom lugar daquela vez. Havia uma pequena e dilapidada cabana em uma colina, e depois de perguntar um pouco, o príncipe descobriu que ninguém mais vivia naquela construção decrépita. Apenas ovelhas perdidas acabavam indo passar a noite ali, uma vez ou outra, então os aldeões pediram que se sentisse em casa. Bem, aquilo não era perfeito para si? Xie Lian caminhou em direção ao casebre.

Ao que se aproximava mais, ele percebeu que a cabana parecia destruída de longe, mas com um olhar de perto podia-se dizer que ela estava prestes a ruir! Duas das quatro colunas que sustentavam a estrutura retangular pareciam podres por dentro. Quando o vento soprava, o casebre inteiro sacudia e rangia, possivelmente pronto para colapsar a qualquer momento. Porém, ainda estava dentro dos limites de Xie Lian. Assim, ele entrou para analisar melhor e começou a arrumar o lugar.

Os aldeões estavam bastante surpresos vendo alguém aparentemente se instalar de fato no local e vieram para observar o príncipe trabalhar. Todos lhe deram calorosas boas-vindas. Não apenas eles doaram uma vassoura para ajudá-lo na limpeza e assistiram-no varrer o chão até que estivesse coberto de poeira, como até mesmo lhe deram uma cesta cheia de castanhas d’água frescas. Ao descascá-las, podia-se ver como as castanhas eram brancas e crocantes, saborosas e suculentas. Xie Lian agachou-se na porta da cabana e degustou de cada um dos frutos, colocando suas mãos em prece assim que acabou para agradecer por aquelas bençãos. Ele decidiu chamar aquele lugar de Santuário Puqi.

O Santuário Puqi já possuía uma mesa lá dentro que podia ser usada como altar depois de limpá-la um pouco. Xie Lian se ocupou com a organização disso e daquilo, e os aldeões logo perceberam que ele parecia estar construindo algum tipo de templo. A curiosidade falou mais alto e foram questioná-lo.

“A que deus será dedicado o santuário?”.

Xie Lian limpou sua garganta e respondeu, “Sim, hm… Este santuário é para o Príncipe de Xianle.”

Os rostos de todos ficaram confusos. “Quem é esse?”.

O deus respondeu, “Hm… eu não tenho certeza? Ele é um príncipe, eu acho.”

“Oh. E o que ele faz?”.

“Provavelmente zela por vocês e os mantém a salvo.”

Enquanto coleta sucata.

Os aldeões questionaram excitados, “Então, esse príncipe nos traz as bençãos da riqueza?”.

“Já será ótimo se não forem abençoados com dívidas,” Xie Lian pensou consigo mesmo antes de gentilmente responder, “Eu temo que não.”

A multidão começou a lhe dar diversas sugestões, então.

“Por que não adorar o Mestre da Água? Pela prosperidade! Vai trazer boa fortuna!”

“O que acha de Ling Wen-Jun? Assim, talvez nosso vilarejo crie um erudito!”.

Uma garota tímida tentou, “Hm… e quanto a… e quanto a…”

Xie Lian manteve seu sorriso. “E quanto a quem?”.

“General Ju Yang[2].”

“...”

Se Xie Lian realmente construísse um santuário dedicado a Ju Yang, Feng Xin provavelmente o mataria com uma de suas flechas.

Depois de limpar grosseiramente seu novo lar, tudo o que lhe restava encontrar era um incensário, algumas caixinhas da sorte e outros artigos de decoração diversos. Mas Xie Lian estava esquecendo do mais importante — a estátua divina.

Ele colocou seu chapéu de bambu e passou pela porta — ah, é mesmo, não havia porta também. O príncipe ponderou por um momento, aquela cabana realmente precisava de reparos. Assim, ele escreveu e colocou uma placa na entrada do local, onde dizia: “Por favor, façam uma doação para renovar este santuário em troca de bons méritos.”

Xie Lian, então, continuou sua pequena jornada pela cidade. Para fazer o quê? Comer e fazer aquilo pelo qual era conhecido.

Em contos de fada, deuses não precisavam comer. Porém, na realidade, era difícil de definir. O Todo Poderoso podia certamente extrair e absorver a energia espiritual necessária diretamente da luz do sol e da chuva, o problema era… bem, não era uma questão de habilidade, mas por que você faria isso?

Alguns deuses, devido a seus métodos de cultivação, requeriam órgãos internos limpos que não podiam tocar ao menos uma gota de gordura mortal. Se precisassem ingerir alimentos mundanos, seria como se tivessem uma intoxicação alimentar e teriam diarreia. Desse modo, estes podiam apenas se sustentar de frutas espirituais cultivadas de forma limpa ou animais mágicos que possuíam efeitos de prolongamento de vida e aumento de poder.

Xie Lian não tinha tais problemas. Com um grilhão amaldiçoado em seu pescoço, ele não era diferente de um mortal. Assim, podia se alimentar de qualquer coisa e sabia por experiência que nada que ingeria podia matá-lo. Mesmo que fosse um bolinho que havia sido esquecido por um mês, poderia comê-lo sem preocupação. Com um corpo desses, ele podia muito bem sobreviver apenas coletando sucata. No entanto, reconstruir um santuário custava dinheiro, e coletar sucata lhe dava dinheiro, então, afinal, coletar sucata ainda era melhor que a ascensão naquele momento.

Xie Lian tinha a aparência e a graça de um santo, fazendo com que se saísse bem até mesmo vendendo velharias. Não demorou muito para que tivesse um enorme saco de quinquilharias. No caminho de volta, viu um velho carro de boi carregado de feno. A carroça parecia com uma que havia passado mais cedo no Vilarejo Puqi, então deveria estar indo na mesma direção que ele. O deus pediu por uma carona e o carreiro fez um gesto com seu queixo, indicando que podia subir. Levando consigo a grande trouxa com sucata, Xie Lian se acomodou no veículo. Foi apenas depois de se ajeitar que percebeu que havia mais alguém do outro lado da grande pilha de feno.

Aquela pessoa, que estava escondida torso acima pela carga da carroça, tinha sua perna esquerda apoiada em cima da direita. Aparentemente, estava deitado com os braços servindo de travesseiro para sua cabeça, tirando um cochilo. Parecia tão despreocupado e à vontade que Xie Lian sentiu um pouco de inveja. Aquele par de botas pretas justas em um par de pernas longas era uma visão agradável aos olhos e o lembrava de um par diferente que o havia guiado pela Montanha Yujun. O príncipe não resistiu em roubar mais alguns olhares para confirmar se não havia correntes de prata naqueles sapatos, que pareciam ser feitos da pele de algum animal.

“Este é provavelmente o filho de algum aristocrata que saiu para se divertir,” pensou.

A carroça balançava pelo caminho. Xie Lian empurrou seu chapéu de bambu para trás e pegou um pergaminho para ler. Ele não ligava muito para os assuntos mundanos, mas depois de ter criado tantas situações constrangedoras, era melhor que se atualizasse um pouco. O veículo guinchava enquanto o tempo passava. Olhando para cima, podia-se ver que eles atravessavam um bosque de bordos, um mar de vermelho flamejante em meio a um campo verde. O charme rústico do interior montanhoso, com grama fresca que revigorava a mente, era extremamente intoxicante. Contudo, Xie Lian não pôde evitar ficar um pouco surpreso.

Muito tempo atrás, em sua juventude, quando ele ainda cultivava no Pavilhão Real Sagrado, a montanha de bordo inteira era deste jeito: cintilante como ouro, intensa como fogo. A vista inesquecível diante de seus olhos agora o levou à uma viagem por suas memórias. Xie Lian observou o arvoredo por um bom tempo antes de voltar ao pergaminho.

As primeiras linhas no papel eram:

O Príncipe de Xianle ascendeu três vezes, como Deus Marcial, Deus do Infortúnio e Deus da Sucata.

“...”

“Certo, tudo bem,” ele acabou dizendo em voz alta. “Se for pensar sobre isso, um deus marcial não é diferente de um deus da sucata. Todos os deuses são iguais. Todos os seres são iguais.”

Uma risadinha veio por trás e uma voz disse, “Isto está certo.”

O jovem do outro lado da carroça falou preguiçosamente, “As pessoas naturalmente gostam de dizer que todos os deuses e seres são iguais, mas se isso fosse verdade, então todos esses deuses diferentes não existiriam.”

Xie Lian olhou para o rapaz, que ainda deitava languidamente ali sem mostrar intenção alguma de levantar. O outro devia tê-lo interrompido por tédio.

“Você provavelmente está certo,” o deus respondeu sorrindo. 

Ele, então, voltou sua atenção ao pergaminho e continuou lendo.

“Muitos acreditam que, como Deus do Infortúnio, qualquer pintura ou escritura do Príncipe de Xianle tem poderes amaldiçoados. Se colocadas nas costas de alguém ou na entrada principal de uma casa, a pessoa ou residência sofrerá com todo tipo de má sorte.”

“...”

Era difícil dizer se aquela era a descrição de um deus ou de um fantasma.

Xie Lian balançou a cabeça, ele não aguentaria mais ler sobre sua pessoa. Talvez fosse melhor ler sobre outros deuses proeminentes atualmente, dessa forma não seria acidentalmente descortês se os encontrasse e não conseguisse ao menos lembrar seus nomes. Um aldeão havia mencionado o Mestre da Água mais cedo, então o príncipe procurou saber mais sobre ele.

“O Mestre da Água, Shi Wudu: controla a água e a fortuna. Muitos comerciantes têm santuários para o Mestre da Água em suas casas e estabelecimentos para rezar por riquezas abundantes.”

O príncipe achou aquilo estranho. “Por que o Deus da Água é relacionado à fortuna?”.

O jovem atrás da pilha de feno respondeu, “Comerciantes usam as águas para transportar suas mercadorias, então eles sempre rezam para o Mestre da Água por paz e segurança em seu caminho, prometendo isso ou aquilo. Depois de um tempo, o Mestre da Água virou o Deus da Fortuna.”

Era como se um profissional estivesse lhe dando respostas. Xie Lian virou para ele.

“Sério? Interessante. O Mestre da Água deve ser muito poderoso, então.”

O jovem sorriu zombeteiramente, “É, o infame ‘Tirano da Água’.”

Ouvindo aquele tom, Xie Lian tinha certeza de que aquele rapaz não conceituava muito o tal oficial celeste. Não era como se aquilo parecesse um elogio.

“O ‘Tirano da Água’?”.

O outro disse languidamente, “Depende especificamente dele para que um navio consiga velejar. Sem oferendas, sem viagem. Foi assim que ele recebeu esse apelido. Tal como aquele General Ju Yang e o General da Vassoura.”

Deuses infames geralmente tinham um apelido ou dois entre os reinos. Por exemplo, Xie Lian era conhecido como a Piada dos Três Reinos, o Infame Estranho, o Azarado, o Exilado, cof cof, etc. Normalmente, era um tanto desrespeitoso usar tais apelidos com os oficiais celestes, tal como chamar Mu Qing de General da Vassoura o faria ter uma crise de cólera.

Xie Lian fez uma nota mental a si mesmo sobre como nunca chamar o Mestre da Água e disse, “Entendo. Muito obrigado por sua explicação.”

Ele parou e pensou sobre como aquele rapaz era um conversador intrigante, continuando, “Meu amigo, você parece jovem, mas certamente sabe muito.”

O outro falou, “Não, sou apenas entediado. Eu leio de tudo quando tenho tempo livre.”

No reino mortal, era fácil encontrar coletâneas de livros que falavam de histórias sobre deuses e fantasmas, os assuntos variando de sua gentileza e rancor a diversas trivialidades. Algumas eram verdadeiras e outras falsas. Não era incomum que aquele jovem soubesse tanto.

Xie Lian baixou seu pergaminho. “Então, meu amigo, você sabe sobre os deuses, mas sabe sobre os fantasmas também?”.

“Qual fantasma?” O rapaz perguntou.

O príncipe respondeu, “A Flor Tingida Pela Chuva Escarlate, Hua Cheng.”

O jovem riu suavemente e finalmente se sentou quando ouviu aquele nome. Ao vê-lo virar a cabeça, os olhos de Xie Lian de repente se iluminaram.

Aquele rapaz deveria ter dezesseis ou dezessete anos. Sua túnica era mais rubra que as folhas de bordo e sua pele era branca como neve pura. Com olhos tão brilhantes quanto estrelas, ele olhou de soslaio para o deus com um sorriso. Ele era excepcionalmente bonito, mas havia um inexplicável toque de rebeldia em sua aparência. Seu cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo frouxo, torto e desarrumado.

A carroça ainda passava pela floresta de árvores vermelhas como chamas, com folhas de bordo dançando pelo ar até encontrar o chão. Uma delas delicadamente pousou no ombro daquele jovem e ele a soprou levemente, então olhou para Xie Lian, falando sobre um sorriso.

“O que quer saber? Pode perguntar.”



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[1] [] Puqi significa “castanha d’água”.

[2] Ju Yang no sentido “Masculinidade Gigante”.



Traduzido por: Mia

Revisado por: Mia

TGCF Brasil


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